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Museka

by Museka

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Estocolmo 04:02
Você me deixou Levantou e partiu E agora o sol não vai nascer Sentido não restou E os dias são vazios Ainda preciso de você
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Veja Te encontro lá no terminal Pra ver um filme sem final Não pude ver ou entender Me conte isso amanhã Eu não quero ouvir falar Não quero ver você dançar Na sexta que vem, É quem entende a situação Mas finge que só sabe rir
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Crença 02:46
Psicologicamente Escorado em uma proposição Espiritualmente amarrado A externa convicção A crença é um órgão interno Crença é parte do lobo frontal Você foi lobotomizado Quem crê em nada é um boçal A minha crença é no holismo Da total abstração De tudo que anda, come e respira E inevitavelmente para de acreditar Eu acredito que não acredito Eu acredito que não acredito Eu acredito que não acredito Eu acredito que não acredito
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Bom Retiro 03:39
Eu vou subir a serra Não quero ver o céu apagar Eu quero mar de estrelas Plantar semente de butiá Sentir o frio na pele O Sol pela manhã Ao norte as cebolas Ao sul são as maçãs Eu vou subir a serra Não quero ver o céu apagar Eu quero mar de estrelas Plantar semente de butiá A gralha canta alto Uma perturbação No córrego gelado Nasce o pé de agrião Eu quero um bom retiro Pra me retirar
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Vés 02:00
O que vai pra frente também vai pra trás De marcha ré, pra mim tanto faz O inverso do oposto, o errado ao contrário Eu vejo os dois por todos os lados E a vida é branca, a vida é preta A vida é branca e preta e também não é E a vida é branca, a vida é preta A vida é branca e preta e também não é 8 7 6 5 4 3 2 1 Foge do senso comum 1 2 3 4 5 6 7 8 Cê vai morrer de desgosto
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Revés 01:57
Eu peço direito e você faz tudo ao contrário Assim dá tudo errado, tudo errado
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Festa No inferno do Baú Festa
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Anêmica 04:51
Já não paro em pé E a palidez Não vejo o sol A quase um mês, me sinto Só e a solidez Do chão de pedra Eu sinto a falta Do meu ex horrendo Estrada de ferro Dos pés a cabeça Falta carvão Insuficiência, Não me incomoda mais A gravidez Eu já não sangro Há mais de um mês, sozinha aqui Já me falta fé E sensatez Não vejo o sol A mais de um mês, eu vivo Só e é tão cortez Fingir delírio E ignorar O desconforto, eu sinto Medo de acordar Sem me mexer Sentir o peso Sobre o corpo esguio Tudo o que eu quero Amor sincero Faz mais falta Que no sangue o ferro frio Vida romântica A essa altura É um vampiro lowcarb Vir aqui pra me chupar A última esperança De vida romântica É um vampiro lowcarb Vir o meu sangue sugar
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Inércia 02:32
As roupas no varal se tornaram móveis de decoração Eu não tô fazendo nada, não. Eu to travadão. As louças na minha pia se tornaram objetos de decoração. Eu não tô fazendo nada, não. Eu to travadão. Os planos na gaveta colhem pó e só servem de decoração. Eu não tô fazendo nada, não. Eu to travadão. E o sangue já não pulsa nas minhas veias nem no meu coração. Eu não consigo fazer nada, não. Eu tô travadão. Eu tô travadão. E não do jeito bom. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão Eu tô travadão. E não do jeito bom. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão Tudo está bem quando acaba bem. Mas isso nunca acaba. Essa insatisfação O sorriso no meu rosto se tornou um objeto de decoração. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão. Você me transformou em um objeto de decoração. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão. Essa vida me transformou em um objeto de decoração. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão. Eu tô travadão. E não do jeito bom. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão. Eu tô travadão. E não do jeito bom. Eu não consigo fazer nada, não. Eu to travadão.
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No meu sonho Um boi ferido Não pode mais pastar Seu casco velho Em fogo amigo Nunca irá sarar No meu sonho Um passarinho Custa a acordar Com um berro Cai do ninho Estou a despertar Ao acordar não abra a janela Nem se ponha a falar Eu não quero ouvir Eu não quero escutar Porque o canto do canário já tá alto pra caralho, e penetra o travesseiro e não me deixa descansar. É um verbo no infinitivo A rima fácil e incessante que enche o saco de manhã E nao descansa um instante É só o canto do canário, que tá alto pra caralho, e penetra o travesseiro e não me deixa descansar.
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Essa folha carrega a última provação De um ano cansativo e que me deixou no chão Sozinho e desolado, mas que chateação Sozinho e desolado, mas que chateação Então perdoe o meu escárnio por ter que fazer serão Eu falo pra caralho e não o sou o seu varão Cale a boca, você me diz, olhe, que judiação Cale a boca, você me diz, olhe, que judiação Normalmente eu não calo não Mas se gera tanta incomodação Antes de me calar Meu pau na sua mão
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O amor real vem no final E irá acabar com todo o mal Então não tem pra que chorar Não fique triste assim O amor real só vem no fim Mas no contrato, uma condição Apenas se o procura, o amor te encontrará Se mostre à luz e verá então Seu verdadeiro amor irá te achar, te achar, te achar Então não tem pra que chorar Não fique triste assim O amor real só vem no fim

credits

released March 23, 2021

Todas as músicas gravadas, performadas e produzidas por Pedro Museka.

Backing vocals por Louis Museka em 'Anêmica'.

Spoken word por Cláudia Hoier (Intro A), Neusa Museka (Interlúdio Sintético), Louis Museka (Intro B) e Rubens Museka (True Love).

'True Love Will Find You No Final' originalmente composta por Daniel Johnston como 'True Love Will Find You In The End'.

Arte da capa por Gabriella Prussak.

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Museka Blumenau, Brazil

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